A Energias do Brasil (ENBR3), que pertence ao grupo português EDP, poderá avaliar a venda de ativos, como usinas hidrelétricas, para financiar investimentos em oportunidades de expansão nos segmentos de transmissão e distribuição de eletricidade, disse nesta quarta-feira o presidente da companhia, Miguel Setas.
O objetivo do movimento seria realizar uma “reciclagem de capital” com foco em direcionar recursos para segmentos vistos como estratégicos, explicou o executivo durante teleconferência com acionistas e investidores para comentar resultados de 2019.
“Poderemos vir a considerar alguma ‘rotação de ativos’ se vierem por aí oportunidades mais brilhantes na transmissão ou na própria transmissão. Esse é o resumo de nossa estratégia de crescimento”, disse Setas.
Na área de transmissão, a empresa estará mais atenta a aquisições de projetos, no chamado mercado secundário, uma vez que os leilões de novos empreendimentos no segmento têm registrado uma concorrência acirrada que espreme os retornos.
Já em distribuição a EDP Brasil acompanhará possíveis negócios que possam surgir com a privatização de concessionárias controladas por governos estaduais.